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Crônica: O mosquito e o touro

Atualizado: 17 de jan. de 2024

por Ellaine de Araujo Campos Toledo


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Durante anos, um mosquito muito chato permaneceu pousado no chifre de um touro, saía apenas para dar-lhe umas picadinhas na cabeça e outras partes do corpo, retornando imediatamente.


Consciente do zumbido infernal que causava e depois de sugar muito, ou seja, após longos anos perturbando, um belo dia o mosquito resolveu partir e descaradamente perguntou ao touro se desejava que partisse, para não o incomodar mais.


O touro, forte e imponente, considerando anos de desassossego, respondeu com apatia: não senti sua presença e também não sentirei sua ausência. O mosquito, então, meio desconfiado, partiu sem se despedir.


Frequentemente nos deparamos com o comportamento “mosquito”, adotado com regularidade por algumas pessoas chatas, que dissimuladamente fazem de tudo para atrapalhar, infernizar, sugar, adoecer os pares e ao final, mansamente se retirar.


Algumas pessoas percebem o “mosquito” e discretamente se afastam, por saberem que embora seja um ser pequeno e insignificante, pode causar grandes estragos. Outras, com indiferença convivem por anos, ignorando o “zumbido e as picadinhas”, na certeza de que são fortes o suficiente para não se abalarem, e pior, até se acostumam.


Com frequência, algumas pessoas mantêm “mosquitos” por perto, chegando a considerar como amigos, sem sequer perceber sua forma sorrateira de agir ou a disseminação do seu veneno, até ser tarde demais!


Diante da hostilidade, ser um “touro” nem sempre é fácil ou possível, se afastar nem sempre é viável, mas é necessário identificar e evitar o “zumbido e as picadinhas”, eles podem conter veneno de alta toxicidade.


Brilhe e deixe Brilhar!


Sucesso!


 
 
 

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